Ah... a tradição académica... Há lá coisa mais divertida que andar todo vestido de preto cheio de capas e camisas e gravatas sob um sol abrasador a passear uma pastinha atafulhada de fitas de cetim amaricadas? Aparentemente não, porque todos os anos lá vão milhares de finalistas tipo ovelhinhas negras pastar para o relvado da Avenida da Cidade Universitária.
Já alguém me disse que a malta vai pelo convívio, mas uma cerimónia religiosa ao ar livre onde as miúdas envergam 2o kilos de roupa complicada não me parece o sítio ideal para conviver.
No entanto, apesar da cerimónia me parecer tão apelativa como uma ida a um dentista estrábico com Parkinson’s, tenho muito gosto em escrever ou decorar fitas de quem comete a insensatez de gastar comigo um pedaço perfeitamente bom de cetim. De vez em quando só me dá para desenhar bonecada, e saem coisas como esta.
Se lhes parecer que vale a pena gastar pixels para ver a imagem ampliada, é só clicar...
5 comentários:
Já não me lembro como era a minha fita, mas ficou cool de certeza...
olha que as tuas aptidões já eu conhecia, mas como sei o que é escrever em fitas, pra já te dou os meus parabéns a dobrar, pois escrever naquele tecido manhoso não é nada pêra doce. ai não é não!
Mas claro, o desenho tá excelente como sempre. ;)
Eu também não sou de fitas!
Mas para ter uma destas, até vale a pena ;-)
e
mais
postss???
Subscrevo que as praxes académicas são uma monguice de copinhos de leite. Uma palhaçada.
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